quarta-feira, 17 de junho de 2009

Palavras... Ao vento...


Palavras... Ao vento...



E do nada vem um lobo mal e derruba sua humilde casinha com um simples sopro... É mais ou menos assim que funciona o jogo da vida. Engraçado, jogos de azar são proibidos, não é mesmo? Menos esse... Talvez porque tenha algo de surreal no submundo desse enigmático esquema de interatividade, na qual somos lançados à mercê de dificuldades e alegrias. Como diria o William Shakespeare, “choramos ao nascer porque chegamos a esse imenso mundo de dementes”. Quem sabe não está aí a explicação para dezenas de dúvidas que insistem em deixar atordoada uma parcela da humanidade que iremos considerar uns 99,99%! Os outros 0,01% é a quantidade que não se importa de forma alguma com o que está acontecendo com suas vidas, e muito menos considerando o contexto global em que estão inseridos!
Em muitos momentos de nossas vidas procuramos sempre agradar a alguém, fazer com que certa pessoa sinta orgulho de nossos gestos e atitudes. Fazemos tudo da melhor maneira possível (talvez aí, o erro!), procuramos está aptos a corresponder com o melhor desempenho, mas quase nunca dá certo (e quando dá, não somos devidamente reconhecidos). Querendo ou não, vivemos do nosso ego e ele precisa ser alimentado (e podado também!) cotidianamente, fazendo com que tenhamos atitudes cada vez mais condizentes e proporcionais ao que foi realizado. As críticas, as repressões, os exemplos são muito bem vindos, pois influenciarão diretamente (não são determinantes!) na formação do caráter e da personalidade do indivíduo. Mas é fundamental saber a forma que será efetuada a abordagem educacional e, principalmente, como as palavras serão utilizadas para concluir tal processo. Na mesma intensidade que as palavras podem te elevar as nuvens, elas podem te jogar no fundo do poço. Elas têm o poder de ferir profundamente, de magoar muito a quem for direcionada. Daí a cautela quando for utilizada alguma forma de expressão verbal.
As palavras têm a essência natural de manipulação, seja este para uma boa ou má causa. Quando se é para uma boa causa, o sentimento transmitido passa a ser algo único, confortável, recompensador, prazeroso, capaz de transformar simples ocasiões em momentos perfeitos. São nesses momentos que se torna perceptível a magnitude da força expressiva, capaz de ser repassada apenas com um olhar ou com um sorriso. Mas, como tudo na vida tem dois lados, quando utilizada de maneira errônea, palavras são capazes de difamar, de humilhar, de entristecer, de destruir... Este lado é mais fácil de vir à tona, é mais vulnerável, pois estamos habituados viver em um mundo repleto de males, facilitando a emergência desse lado negro das expressões!
Uma relação, seja ela de amizade ou familiar, pode ser afetada de forma drástica e muitos anos de confiança e dedicação podem ir por água abaixo apenas pela colocação errada de uma palavra ou expressão. Portanto, utilize todas as pedras que encontrar no seu caminho (pedras no caminho podem ser preciosas, preste atenção!) para construir sua fortaleza e não deixe que um cavalo de tróia faça ruir o que anos e anos de cumplicidade e perseverança construíram.

E lembre-se:
a pior de todas as atitudes não foi aquela que não foi feita, mas aquela que não foi concluída!



Texto e foto: Thiago Maia
Mais fotos em: www.flickr.com/thyagumayah

Um comentário:

KÉA disse...

Sempre haverá em cada vida um lobo mal, só q n percebemos q as vezes nós mesmo somos o nosso proprio lobo, seja da nossa vida ou na do outro!

Amei o texto...irei ler todos pq amei a forma na qual vc escreve!


Além de FOTOGRAFO,FILOSOFO,ESCRITOR E AMIGO LINDO!
É DEMAISSSSSSSSSSSSSSS!